O auxílio emergencial que o governo federal concedeu e ainda está oferecendo aos brasileiros no período de pandemia, está trazendo alívio para a economia e arrecadação de impostos aos estados.
Além de suprir as necessidades das pessoas que perderam emprego e renda, também tem trazido mais verba aos cofres públicos, devido à circulação de bens e serviços no mercado.
Mato Grosso é o segundo estado que mais apresentou aumento na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A maior alta do ICMS ocorreu em Roraima, um avanço de 17,38%. Na sequência apareceram Mato Grosso (12,68%) e Pará (12,55%). Os piores desempenhos foram observados no Acre (-23,91%), Piauí (-8,95%) e Rio Grande do Norte (-6,9%).
De tudo o que é arrecadado diretamente pelos estados, o ICMS é responsável por cerca de 80% dos tributos.
Pesquisa
Os dados fazem parte da pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite) e pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
O estudo compara os dados de julho e agosto deste ano com o mesmo período de 2019. Os números já foram corrigidos pela inflação e abrangem os meses em que reabertura da economia começou a ser mais intensa em todo o país.
Conforme noticiado pelo MT Econômico, os empresários do comércio de Cuiabá estão mais confiantes no mercado. Veja mais aqui.
A indústria estadual embora tenha sido afetada com a crise econômica, tem se destacado no setor de alimentos processados e combustíveis.
E no setor do agronegócio, a produtividade está mais aquecida do que nunca. O preço da soja até dobrou em relação ao ano passado em Mato Grosso. Veja mais aqui.